Dica de leitura: O doador de memórias

 
Autora: Lois Lowry
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580412994

Ano: 2014 
Páginas: 190
Classificação:  (Bom)  
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Livraria Cultura 
Minha primeira leitura de férias, aee! Fiquei um bom tempo sem resenhar livros pra vocês aqui no blog, mas é que com a correria da faculdade e o tanto de conteúdo que eu tenho pra ler das matérias, fica quase impossível ler tudo o que eu quero e preciso. Mas espero conseguir recompensar isso nessas férias, e bombardear vocês de resenhas, combinado? Então, hoje vim compartilhar com vocês um pouquinho do que achei da leitura de O Doador de Memórias. Antes, quero avisá-los que não vi o filme e ainda não li o segundo livro, ou seja, a minha visão é apenas do começo da história, Ok?

O livro é uma distopia, como estamos acostumados, uma sociedade do futuro super sistemática com um governo repressor e totalitário. Geralmente, nas histórias vemos que o governo trata todos sistematicamente não deixando que ninguém "saia fora daquela linha" para não se revoltar contra o sistema. E é exatamente isso que vai acontecer em O doador de Memórias. Nessa sociedade em que ambienta o livro, as pessoas conhecem apenas o presente. Suas memórias foram apagadas para que não se lembrassem do antigo mundo, um mundo com amor, carinho, família, amizades. Muito diferente da realidade em que vivem hoje. 

Aos 12 anos, idade que toda criança é designada para sua profissão, Jonas recebe a missão de ser o Recebedor, ele terá a responsabilidade de receber todas as memórias do universo, através do atual doador de memórias. E com isso, ele descobre o quanto o mundo mudou e o como é injusta a forma em que eles vivem.
O livro realmente trás uma reflexão, assim como em todas as distopias do tipo, Jogos Vorazes, Divergente, O Teste, mas acredito que de uma forma mais sensível. Eles estão vivendo em um mundo em que não se valoriza a união, não se sabe o que é o amor, o afeto, o desejo. O que geralmente contém em todas as outras histórias. E eu achei isso muito legal, nos faz perceber o quanto seria vazio um mundo sem os sentimentos verdadeiros que estão a todo tempo ao nosso redor.

Mas ao mesmo tempo o livro é muito devagar, não há momentos empolgantes durante a leitura e isso me incomodou um pouco. Claro, vai de cada pessoa isso, é que eu realmente prefiro algo cheio de acontecimentos e adrenalina. Estou mais acostumada com as distopias atuais, já que esse livro foi publicado há muito mais tempo (1993), era de se esperar essas diferenças, mas mesmo assim senti falta de uma briga hahaha.

E outra coisa que pra mim foi bem chato, foi a divisão dos livros. O livro é super curto, não tinha necessidade em fazer publicações diferentes (a não ser pelo dinheiro), e acaba em um momento que deixa o livro meio vazio, e com menos acontecimentos ainda. Eu acredito que o segundo livro deve ser mais emocionante e não vejo a hora de ler todos os outros livros da série (ao todo são 4, mas aqui no Brasil só foram publicados 2). E ao mesmo tempo estou louca para ver o filme, que me disseram que une os dois primeiros livros, o que devo fazer? Esperar para ler o outro livro ou já ver o filme? hahaha 

Resumindo, eu gostei da leitura, adorei a reflexão que o livro nos proporciona, mas achei meio arrastado e lento. Adoraria que tivesse mais acontecimentos e que o fossem menos livros na série total! E vocês, já leram? Concordam com meu ponto de vista?

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Comentários

  1. Gostei da resenha. Não conhecia ainda o livro.

    Chata essa divisão, né? Sem necessidade, concordo.

    Beijos mil :*
    http://www.blogandocomadeni.com.br/

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    Respostas
    1. Apesar da divisão, acho que vale a pena a leitura De <3 beijinhos

      Excluir

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